O número de interrupções legais de gravidez realizadas em Portugal, entre 2008 e 2011, aumentou nove por cento, em mais 1.683, na maioria dos casos por opção da mulher, revela um relatório da Direcção Geral de Saúde (DGS).
De acordo com o documento a que a Agência Lusa teve acesso durante o IV Encontro de Reflexão sobre Interrupção da Gravidez por Opção da Mulher, que decorre na Figueira da Foz, embora o número total de abortos legais venha a aumentar desde 2008 – o primeiro ano em que há 12 meses de dados, depois da aprovação, em 2007, da nova Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) – o crescimento anual, em percentagem, tem sido cada vez menor.
Este cifrou-se num aumento de 6,7 por cento de 2008 para 2009; de 1,5 por cento de 2009 para 2010; e de 0,8 por cento de 2010 para 2011.
Segundo o documento, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra o maior número de interrupções de gravidez realizadas em 2011 (11.191, cerca de 55% do total do país), sendo que no extremo oposto situam-se o Alentejo, com 206 abortos realizados em 2011 (cerca de um por cento do total), e Açores, com uma percentagem de 0,06%, o que corresponde a 12 abortos.
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