A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) aplaude o recuo do Ministério da Agricultura na decisão de restringir os apoios às medidas agro-ambientais a uma medida por beneficiário até ao próximo quadro comunitário. Depois de muitas críticas, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, anunciou na segunda-feira, 16, que os apoios à totalidade das medidas agro-ambientais iriam ser prolongados em 2020, permitindo uma transição entre o actual e o próximo período de programação.
Em comunicado, a FAABA elogia esta decisão, ainda mais por ter sido anunciada na sequência da apresentação do pacto ecológico “Green Deal”, pela Comissão Europeia, estratégia europeia que estabelece, no que diz respeito à agricultura, “um compromisso orientador e integrador das prioridades da União Europeia para os desafios que enfrenta em termos de clima, ambiente e biodiversidade”.
“Os agricultores do Alentejo, integrados na FAABA, reveem-se nestas metas relacionadas com a luta contra as alterações climáticas, com a produção de alimentos de forma sustentável e segura, com a preservação da biodiversidade”, assume a federação, sublinhando que “este é o desafio a que os agricultores têm vindo a dar resposta através da apropriada adopção de medidas agro-ambientais que tem vindo a ser seguida com compromisso e empenho”.
A FAABA refere ainda que a “estratégia europeia anunciada tem como objectivos fomentar não só a produção sustentável de alimentos, bem como acções que promovam o conhecimento sobre o que é e como se faz agricultura”.
“É importante comunicar melhor o papel dos agricultores na estratégia integrada de protecção do ambiente. Nesse processo, a PAC é um instrumento essencial para atingir esta meta e, simultaneamente, para a dinâmica e o desenvolvimento da agricultura e do mundo rural das suas diferentes vertentes económica, social, demográfica”, acrescenta a federação.
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