Está afastado da política activa há 10 anos!
Antigo deputado e governador civil de Beja, Agostinho Moleiro foi duas vezes candidato à presidência da Câmara Municipal de Beja (1997 e 2002).
Militante de base do PS, o médico pediatra aceitou falar da actualidade do seu partido em entrevista ao “CA”.
<b>A chegada de Pedro do Carmo à liderança do PS é importante?</b>
Para já, achei importante haver dois candidatos. Foi óptimo haver esse debate, porque demonstrou que o partido não está tão morto como isso. Tenho consideração pelos dois, mas apoiei o Pedro do Carmo, que conheço há muito tempo. Creio que esta foi uma boa oportunidade para o PS ser mais interveniente.
<b>Que expectativa tem para este novo ciclo?</b>
A perspectiva, para mim, é boa. Tenho confiança no Pedro do Carmo e no trabalho que ele pode fazer. Claro que há sempre uma ambição muito grande nestes cargos e, como sabe, acontece muitas vezes os presidentes da federação serem candidatos a deputados. Penso que devia haver aí uma certa separação. Era bom que a federação estivesse sempre separada da representação como deputado. Com isto não estou a criticar ninguém, é apenas a minha opinião.
<b>O que está a dizer é que Pedro do Carmo não deverá ser candidato a deputado?</b>
Penso que sim. Um presidente da federação tem muita coisa a fazer e, envolvendo-se nos problemas do distrito, pode ajudar muito. Portanto, do ponto de vista partidário, acho que era importante essa separação.
<b>LEIA A ENTREVISTA DE AGOSTINHO MOLEIRO NA ÍNTEGRA NO SEU "CORREIO ALENTEJO", JÁ NAS BANCAS</b>