Associações do Baixo Alentejo pedem apoio ao Governo contra a língua azul

A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) enviou uma carta ao ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, para reivindicar medidas de apoio e salvaguarda para o setor agropecuário em extensivo devido ao vírus da língua azul.

Segundo a FAABA, a doença está a surgir “com violência nas zonas que foram menos afetadas em 2024, embora também se manifeste de forma significativa nos efetivos acometidos no ano passado”.

O número de animais mortos é, segundo a FAABA, “cerca de três vezes superior ao esperado para esta época do ano”, o que afeta gravemente um setor que vive “momentos difíceis”.

Nesse sentido, a FAABA coloca “nas mãos do Ministério” a necessidade de “encontrar soluções que contribuam para travar – ou mesmo inverter – o definhamento destes setores”.

Tal como o “CA” avançou na sua edição de 17 de outubro, a língua azul tem afetado fortemente os rebanhos do Campo Branco, que abrange os concelhos de Castro Verde, Aljustrel, Almodôvar e Ourique, assim como parte do de Mértola, causando elevados prejuízos aos produtores.

“Podemos dizer neste momento que estamos em situação de surto de língua azul nos nossos rebanhos”, reconhecia então a veterinária Ana Rita Simões, da Associação de Agricultores do Campo Branco.

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Correio Alentejo

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