Vinho da talha quer ser património mundial

Vinho da talha quer

As câmaras de Aljustrel, Cuba, Moura e Vidigueira, num processo liderado por esta última autarquia, vão avançar com uma candidatura à Unesco para o vinho da talha vir a ser considerado Património da Humanidade.
A iniciativa conta com a parceria de cerca de centena e meia de produtores, assim como da Turismo do Alentejo e da Direcção Regional de Cultura, e só deve estar concluída dentro de três anos, altura em que será apresentada ao organismo sediado em Paris.
“É uma candidatura que tem um objectivo muito concreto: salvaguardar um produto único como o vinho da talha”, explica a vice-presidente da Câmara da Vidigueira.
“Aquilo que queremos é salvaguardar esta forma tradicional de fazer o vinho da talha”, acrescenta Helena D’Aguilar, recusando a possibilidade de este tipo de produção vinícola poder vir a ser “industrializada”.
De acordo com os seus promotores, esta candidatura poderá ainda fomentar novas estratégias de promoção do território, nomeadamente das localidades onde o vinho da talha ainda é tradição: Ervidel (Aljustrel), Vila Alva (Cuba), Amareleja (Moura) e Vila de Frades (Vidigueira).

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Correio Alentejo

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