Os ordenados em atraso dos professores e funcionários da Escola de Artes do Norte Alentejano/ Conservatório de Portalegre vão ser pagos a partir de Janeiro, numa parceria com três municípios.
“Os salários em dívida do ano lectivo 2013-2014 vão ser suportados em 50% pelas câmaras municipais de Sousel, Portalegre e Ponte de Sôr e os outros 50% a escola assume”, disse o presidente da instituição, Armando Jorge Silva, em declarações à Agência Lusa.
De acordo com o responsável, os salários em atraso vão começar a ser pagos "em Janeiro” e serão saldados num “prazo máximo de dois anos”, através de “mensalidades”.
Cerca de 30 professores e funcionários da escola, também conhecida por Conservatório de Portalegre, não recebem salários “há seis meses”, faltando ainda receber metade dos últimos subsídios de Natal e de férias.
O presidente da Escola de Artes do Norte Alentejano, pertencente a uma associação sem fins lucrativos e com sede em Portalegre e pólos em Sousel e Ponte de Sôr, espera ainda pagar até Novembro os salários em atraso referentes ao ano lectivo 2014-2015.
“Nós estamos convencidos que até Novembro os salários vão ficar em dia, embora estejamos a falar dos salários referentes ao ano lectivo 2014-2015”, disse.
Armando Jorge Silva explicou que, actualmente, as aulas na área do Ensino Articulado da Música estão em funcionamento a “90%”, só não estando em pleno porque alguns professores pediram a suspensão dos seus contratos.
“Não está a cem por cento [Ensino Articulado da Música] porque há professores que pediram a suspensão. Como o conservatório deve ordenados, alguns professores esgotaram as suas economias, esgotaram o seu poder de se deslocar”, explicou.
Com uma dívida que ronda os 200 mil euros (incluindo os salários em atraso), o Conservatório de Portalegre, que vive sob um regime de financiamento baseado no Fundo Social Europeu, possui nas suas aulas cerca de 300 alunos.
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