O presidente da Câmara de Castro Verde, António José Brito, considera que a requalificação do Centro de Saúde local “é muito importante” e que a ampliação do Serviço de Urgência Básica (SUB) “é verdadeiramente fundamental”.
As obras de requalificação e ampliação do Centro de Saúde e SUB de Castro Verde estão avaliadas em 2,1 milhões de euros, sendo financiadas na totalidade pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
O contrato de financiamento foi assinado, no início de junho, entre a autarquia e o Governo, sendo que agora há “muito caminho para fazer”, afirma antónio José Brito.
“Mas o mais importante, julgo, é valorizar agora a possibilidade criada de Castro Verde ter um Centro de Saúde e um SUB com mais qualidade para utentes e profissionais. Para Castro Verde é mais um passo muito relevante”, diz.
Segundo o autarca, “com o financiamento assegurado e o contrato assinado, no âmbito do PRR, ‘abrem-se as portas’ para que seja a Câmara Municipal, tal como na Escola Secundária, a assumir a responsabilidade de concluir o projeto, lançar a empreitada e fazer a obra”.
“O mais importante, julgo, é valorizar agora a possibilidade criada de Castro Verde ter um Centro de Saúde e um SUB com mais qualidade para utentes e profissionais. Para Castro Verde é mais um passo muito relevante”, diz o autarca António José Brito
António José Brito diz ainda que, “depois de tantas reuniões, visitas e contactos informais, este passo é decisivo”, destacando “a ação fundamental” do anterior secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, em todo o processo.
“Ele foi o único governante que olhou a sério para o que estava em causa! Foi determinante neste processo e, sem ele, teria sido muito difícil chegarmos a este ponto”, frisa.
Questionado pelo “CA” sobre os próximos passos a dar, António José Brito revela que todo o processo “vai obviamente ser articulado” com a administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), no âmbito do protocolo assinado entre as partes no final de janeiro.
“A nossa intenção é avançar com a celeridade possível, porque não temos muito tempo e estamos comprometidos com o PRR para concluir este processo até junho de 2026. Acredito que seremos capazes, mas temos muitos desafios pela frente”, conclui.