Presidente da ULSBA diz que projeto de ampliação do Hospital de Beja está a seguir “curso normal”

O presidente da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), José Carlos Queimado, garante que o projeto de requalificação e ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, avaliado em 118 milhões de euros, “está a seguir o seu curso normal”. 

Em declarações ao “CA”, o responsável frisa não ter sido informado pelo Ministério da Saúde de que o processo tenha sido “interrompido” ou esteja a ser “repensado”.

“Em abril fomos mandatados para dar sequência ao projeto e é isso que estamos a fazer”, acrescentou José Carlos Queimado.

Na passada semana semana, o deputado do PS por Beja, Pedro do Carmo, exigiu que o Governo explicasse por que razão a ampliação do hospital alentejano não surgia no Orçamento do Estado para 2026, já aprovado na generalidade.

“É urgente e necessária uma justificação para esta situação”, até porque as “consequências são gravíssimas”, frisou o deputado socialista, em comunicado.

Na resposta, o deputado do PSD por Beja, Gonçalo Valente, explicou que o Ministério das Finanças colocou no OE de 2026 apenas “as obras que estão em curso ou podem iniciar em 2026”.

“No caso do Hospital José Joaquim Fernandes [em Beja] temos aprovado o perfil assistencial e reorganização do programa funcional” e “temos o despacho do Ministério da Saúde a autorizar a ULSBA [Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo] a constituir o júri para analisar o projeto de arquitetura, o que também já está concretizado”, acrescentou.

Por isso, continuou, “em 2026 será aberto o concurso para a elaboração dos projetos de arquitetura” e “a obra propriamente dita só em 2027, depois da concretização do projeto de arquitetura e do consequente concurso adjudicado para a sua execução”.

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Correio Alentejo

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