Em entrevista ao “CA”, o presidente da Câmara de Mértola, Mário Tomé, destaca o “impacto” que o Festival do Peixe do Rio tem “na economia local e nos produtores locais”.
O Festival do Peixe do Rio está de regresso ao Pomarão. Quais são as expetativas?
As expetativas são muito altas. O festival tem a sua especificidade própria, numa lógica de valorização de um sítio como o Pomarão, mas também de um património que é a pesca tradicional. E significa também algo muito importante, que é o ‘pontapé de saída’ na retoma da normalidade. Além do mais, é um evento que tem impacto na economia local e nos produtores locais.
Espera muitos visitantes ao longo do fim-de-semana?
Sim, pois o Pomarão é um sítio fantástico, de uma beleza natural tremenda. E existe essa particularidade de se poder provar o peixe do rio e os petiscos que lhe estão associados, assim como outros produtos de origem local. A par disso, a proximidade de Espanha faz com que também seja habitual termos muita gente dessa zona e este ano não será diferente. São tudo fatores que, com certeza absoluta, vão engrandecer o evento e trazer muitas pessoas para nos visitar.
A pesca tradicional continua a ser uma atividade importante no concelho?
Neste momento, tem, sobretudo, uma componente emocional. Já não temos quem faça da pesca a sua profissão, mas esta atividade tem o seu cariz cultural, o que também tem um impacto muito grande na história dos territórios e das pessoas.