O número de produtores de porco alentejano associados na ACPA é cada vez menor.
Depois do aumento verificado nos últimos anos, que levou a associação a registar perto de 360 criadores, hoje não são mais de 170 os agricultores que se dedicam à criação desta raça autóctone.
“Este sector não ficou inócuo à crise nem passar por ela sem ter alguns rombos. Há de facto um decréscimo de animais, também um decréscimo de animais em livro e alguns problemas… Isso manifesta-se na nossa actividade, mas não nos devemos resignar e não podemos aceitar isto! Porque eu vim do tempo em que esta actividade era praticamente residual”, afiança ao "CA" o presidente da Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA).
A situação é preocupante e José Cândido Nobre não espera melhorias significativas nos tempos próximos.
“As minhas expectativas no curto-prazo é de que ainda possa haver alguma contracção” no número de produtores, afirma o presidente da ACPA, considerando que tudo isto “são vicissitudes das épocas e dos sectores”.
“Esta foi uma área que cresceu exponencialmente” e agora “a crise obriga a estes ajustes”, conclui.
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