Militares da GNR e PSP detidos na operação “Safra Justa” com processos disciplinares

A ministra da Administração Interna deu instruções à Inspeção-Geral da Administração Interna para a abertura de processos disciplinares aos 11 elementos das forças de segurança detidos por suspeitas de exploração de imigrantes em Beja e que saíram em liberdade.

“A ministra da Administração Interna determinou, esta terça-feira, 2, a abertura de onze processos disciplinares, a cargo da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), aos dez militares da GNR e ao agente da PSP constituídos arguidos” no âmbito do processo “Safra Justa”, adiantou o ministério tutelado por Maria Lúcia Amaral à Agência Lusa.

De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), a IGAI solicitou ao Ministério Público o envio de elementos constantes no processo de inquérito crime, que corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para apreciação, que vão ser, “posteriormente, analisados pela IGAI, de forma a avaliar a necessidade de aplicação de eventuais medidas cautelares”.

A Polícia Judiciária deteve há uma semana 17 pessoas, 10 dos quais militares da GNR e um agente da PSP, por suspeitas de exploração de imigrantes em Beja, no âmbito da operação “Safra Justa”.

Dos 17 detidos, três civis ficaram em prisão preventiva, os 10 GNR e um PSP com termo de identidade e residência (TIR) e os outros três civis ficaram obrigados a apresentações periódicas e proibidos de contactar com as vítimas e os coarguidos, bem como de se ausentarem para o estrangeiro.

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Correio Alentejo

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