Mau tempo deixa marcas nas herdades agrícolas do Alentejo

Mau tempo deixa marcas nas

O mau tempo causou "prejuízos significativos” no sector agro-pecuário no Alto Alentejo, tendo sido registada a morte de "vários animais", disse à Agência Lusa o presidente da Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre (AADP).
António Bonito relatou que ocorreram "várias baixas" no sector da pecuária, nomeadamente bovinos e ovinos, não havendo ainda uma estimativa do número de animais mortos.
O presidente da AADP acrescentou que se verificaram também várias quedas de árvores e "olivais destruídos" nas zonas de Monforte, Campo Maior, Elvas e Avis, além de prejuízos em barracões agrícolas e cercas arrancadas por causa das enxurradas.
O mau tempo que se fez sentir no sábado, 19, provocou ainda o arrastamento de culturas em zonas baixas, situadas junto a ribeiras.
Segundo o dirigente associativo, os agricultores estão, durante o dia de hoje, a efectuar o “levantamento” dos estragos.
Mais a sul, no distrito de Beja, “não se registaram situações graves, nem prejuízos muito elevados” devido ao mau tempo, durante o fim-de-semana, disse à Lusa o presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, Castro e Brito.
No entanto, Castro e Brito disse ter tido conhecimento de casos de árvores que “caíram em cima de armazéns” e de outras que foram “arrancadas pela raiz”, como “algumas” azinheiras “muito grandes” num montado na zona de Entradas (concelho de Castro Verde) e “oliveiras de olivais novos” do distrito.

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Correio Alentejo

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