A manutenção e a reposição de serviços no Hospital de São Paulo, em Serpa, sugeridas pelos partidos mais à esquerda foram chumbados esta quarta-feira, 25, pela maioria parlamentar do PSD e CDS-PP, enquanto que o PS se absteve.
Na altura da votação do projecto de resolução apresentados por PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes, o deputado do PSD eleito por Beja, Mário Simões, apresentou uma declaração de voto, defendendo que os projectos apresentados não acompanham a realidade de “escassez de médicos e do contexto próprio demográfico”, que inclui perda de população.
“O esvaziamento nas capacidades foi pensado e implementado em 2005 e 2010”, lembrou o deputado laranja, referindo-se ao Governo do PS e enumerou os serviços que Serpa dispõe e os “escassos 30 quilómetros” até Beja, onde há serviço de urgência básica, conforme indicação dos especialistas na matéria.
Após o chumbo da Assembleia da República, Tomé Pires, membro da Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Serpa, disse estar "apreensivo" relativamente ao futuro do Hospital de São Paulo e garantiu que o movimento continua motivado para continuar a sua "luta" em defesa daquela unidade de saúde.
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