“Proporcionar a unidade que o partido necessita” foi o mote que levou João Guerreiro a entrar na corrida à liderança da Distrital de Beja do PSD, candidatura apresentada publicamente esta segunda-feira, 17.
Numa sala cheia de sociais-democratas, João Guerreiro assumiu ser candidato para “proporcionar a unidade que o partido necessita, dentro de um espírito de tolerância e partilha”, não escondendo a ambição de “retirar do passado o que de bom existiu em termos de acção política”, protagonizada pela liderança de Mário Simões.
O candidato friou ainda que decidiu avançar por sentir que “tem havido um rumo para o partido” e não vislumbrar “nenhuma representatividade do mesmo na outra lista”, encabeçada por Fernando Palma.
Durante a apresentação da sua candidatura, João Guerreiro elencou ainda as 10 medidas que pretende implementar em caso de eleição, nomeadamente a defesa do PSD no distrito, “pugnando pela sua autonomia, influência no cumprimento dos estatutos e respeito pelas decisões dos órgãos legitamente eleitos”.
O candidato laranja quer ainda manter um “diálogo constante com as secções concelhias” e “desenvolver nas próximas eleições autárquicas um forte empenhamento na consolidação da representatividade do partido”, admitindo coligações “na sequência da manifestação da vontade das bases em cada concelo”.
“Reorganizar” o PSD de Beja, criar um Conselho de Opinião com 14 personalidades representativas do território, apostar na formação de quadros na vertente política e autárquica e continuar a “política de proximidade” são outras das metas definidas por João Guerreiro.
A lista de João Guerreiro conta com os nomes de, entre outros, Amílcar Mourão para a presidência da Mesa da Assembleia Distrital, de Luís Galrito para o Conselho de Jurisdição Distrital e de Fernanda Pereira para Comissão de Auditoria Financeira
As eleições para a liderança da Distrital de Beja do PSD estão agendadas para o dia 7 de Novembro.
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