Incêndio em Odemira obriga à deslocação de 350 pessoas

O presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, reconhece que o incêndio que lavra, desde sábado, 5, no concelho está numa situação “crítica, difícil e complexa”, tendo já sido retiradas cerca de 350 pessoas de habitações e unidades turísticas.

“A situação é crítica, difícil e complexa, tendo em conta que o fogo tem duas frentes e que a intensidade e o calor têm gerado muitas preocupações e dificuldades”, diz Hélder Guerreiro.

Segundo o autarca, o avanço das chamas já levou à retirada de perto de 350 pessoas de casas e alojamentos situados em “pequenos lugares” mas também em localidades “já com alguma dimensão”, nomeadamente São Miguel e Vale Juncal, ambas na freguesia de São Teotónio.

Para o efeito, foi criado um centro de acolhimento na EB 2,3 de São Teotónio, por onde já passaram 271 pessoas, adianta o edil, acrescentando que em Odemira, numa parceria com a Segurança Social de Beja, foi montado outro centro de acolhimento à população.

De acordo com a Proteção Civil, ao todo foram já cerca de 1.400 as pessoas “deslocadas de forma preventiva” devido ao incêndio em Odemira, além de 125 animais.

Houve ainda 22 pessoas que tiveram de receber assistência médica, todas em “situações de menor gravidade”.

O incêndio rural numa área de mato e pinhal deflagrou na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, a meio da tarde de sábado, e já entrou por algumas vezes no Algarve.

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Correio Alentejo

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