As autoridades continuam a desconhecer o paradeiro da idosa desaparecida há três semanas da sua casa na aldeia de Mina de São Domingos, no concelho de Mértola.
A mulher "continua desaparecida", indicou fonte da GNR à Agência Lusa, salientando que os familiares, em Barrancos e na zona de Lisboa, e a população da aldeia continuam a não ter informações.
A idosa, de 77 anos, desapareceu no dia 13 de Dezembro da sua casa na aldeia de Mina de São Domingos e nunca mais foi encontrada, apesar das buscas efectuadas na zona pela GNR, pelos bombeiros e por populares.
Uma das hipóteses equacionadas pelas autoridades é a idosa ter abandonado a casa de forma voluntária, porque no dia em que saiu da residência e já não regressou levou todo o dinheiro da reforma que tinha recebido nessa semana.
De acordo com a mesma fonte, entre a idosa e o marido havia "desentendimentos", sobretudo devido aos hábitos alcoólicos do homem, que está a ser alimentado pelos serviços do município local.
A fonte voltou a assegurar não existirem indícios de crime.
Como é habitual em casos de desaparecimento, a GNR difundiu, junto de outras autoridades policiais, a identificação da idosa e informações sobre a roupa que vestia no dia em que saiu de casa.
As buscas no terreno, a cargo da GNR e dos bombeiros, que tinham começado a 14 de Dezembro, um dia após o desaparecimento, terminaram quatro dias depois.
Segundo a fonte, o facto de o marido da idosa só ter alertado a GNR no dia seguinte ao desaparecimento "poderá ter comprometido" a localização através das buscas.
No dia em que desapareceu, a idosa tinha saído de casa para recolher lenha (pinhas) para acender o lume, o que "era habitual", mas já não regressou.
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