O deputado do PSD eleito por Beja defende a reactivação dos campos de aquacultura instalados junto ao rio Mira, próximo de Vila Nova de Milfontes.
O projecto, avaliado em 10 milhões de euros e vocacionado para a criação de robalos e douradas, foi abordado durante a reunião de segunda-feira, 6, que sentou à mesma mesa Mário Simões, a presidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Paula Sarmento, o presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes, José Gabriel Lourenço, e os investidores.
Em comunicado, Simões explica que o projecto prevê a recuperação dos tanques de aquacultura já existentes no local, “sem que esta operação signifique qualquer alargamento da área de intervenção e, consequentemente, impactes ambientais que poderiam revelar-se negativos num território que se pretende salvaguardar”.
Durante a reunião foi igualmente analisada a instalação do Parque Industrial de Vila Nova de Milfontes, no sentido de serem retiradas do interior do aglomerado urbano da localidade uma série de equipamentos.
“O impacto desta infra-estrutura em área afecta à Rede Natura 2000, obriga a considerar os condicionalismos a que está sujeita a instalação do equipamento de forma a evitar colisão de interesses com a defesa da realidade ambiental”, vinca o comunicado do eleito social-democrata, que no encontro foi ainda informado de que a suspensão do Plano de Ordenamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina “se circunscreve apenas a uma pequena área no sítio conhecido por falésia da Galhofa e não ao território abrangido no seu todo por este plano de ordenamento”.
