Cuidados Continuados de Casével ganham 10 camas

Cuidados Continuados de

A Unidade de Cuidados Continuados da Fundação Joaquim António Franco e Seus Pais, de Casével, vai ter mais 10 acordos com Ministério da Saúde a partir de 2017, passando das actuais 21 para 31 camas comparticipadas pelo Estado.
A garantia foi dada pelo secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, aos responsáveis pela Fundação durante uma reunião recentemente realizada e que teve como objectivo abordar a difícil situação financeira em que se encontra a Unidade de Cuidados Continuados da instituição.
Durante o encontro, onde também marcaram presença o presidente da Câmara de Castro Verde, Francisco Duarte, e outros responsáveis nacionais na área da Saúde, as partes envolvidas acabaram por acordar a cedência de mais 10 acordos com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo e a Segurança Social de Beja, na tipologia de Média Duração e Reabilitação, com efeitos a partir de Janeiro de 2017.
O secretário de Estados propôs ainda à Fundação a possibilidade de esta avançar com uma experiência-piloto na tipologia Unidade de Dia e de Promoção da Autonomia para a prestação de cuidados integrados de suporte, de promoção de autonomia e apoio social, em regime ambulatório, para pessoas com diferentes níveis de dependência e que não reúnam condições para serem cuidadas no domicílio.
Há mais de um ano que a Fundação de Casével vem a solicitar junto do Ministério da Saúde e da ARS do Alentejo por um aumento do número de camas comparticipadas na sua Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração e Reabilitação, no sentido de garantir a sustentabilidade deste serviço.
Um problema que foi igualmente apresentado ao ministro da Saúde pelo deputado do PS eleito por Beja, Pedro do Carmo, que visitou a instituição no passado mês de Junho na companhia de eleitos do PS na Câmara e na Assembleia Municipal de Castro Verde.
Na ocasião, o deputado socialista argumentou não ser “admissível” que uma unidade “exemplar” como a de Casével estivesse a 50% da sua capacidade instalada e que, em simultâneo, tivesse uma lista de espera “de meses a fio”.

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Correio Alentejo

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