Concelho de Beja vai acolher 30 famílias de refugiados ucranianos

O concelho de Beja vai acolher em breve cerca de 30 famílias de refugiados ucranianos, “constituídas sobretudo por mulheres e crianças”, revela a Câmara de Beja em comunicado.

Para preparar a chegada destas famílias ao território, a autarquia promoveu no final da passada semana uma reunião preparatória para definição “de uma estratégia organizada e concertada”, com algumas entidades locais com intervenção na área da migração, “no sentido de criar as condições necessárias e adequadas” ao acolhimento de famílias e pessoas provenientes da Ucrânia.

Além da Câmara Municipal, estiveram representados na reunião o Centro Distrital de Segurança Social de Beja, o CNAIM, a Associação Estar, a Cáritas Diocesana de Beja e os proprietários de uma unidade hoteleira do concelho.

A Câmara de Beja explica que o acolhimento das 30 famílias ucranianas “será realizado ao abrigo do programa ‘Porta de Entrada’”, contando com a colaboração do IHRU, da autarquia, do Alto Comissariado para as Migrações e de duas unidades hoteleiras do concelho.

O processo será acompanhado por técnicos do município e do CNAIM, em colaboração com a Cáritas, Associação ESTAR e através do recurso a equipas multidisciplinares no âmbito de projetos a decorrer no concelho, nomeadamente o projeto “+Sucesso Educativo” e CLDS 4G.

A autarquia sublinha ainda que, “embora se pretenda que este seja um espaço de acolhimento imediato, onde estes cidadãos possam permanecer em segurança, aceder aos cuidados básicos e iniciar a sua integração”, todas as questões de conforto “estão a ser acauteladas”, incluindo “a preparação de um espaço dedicado aos mais novos”.

O emprego é outro fator que “preocupa” a Câmara de Beja, que, nesse sentido, irá promover “brevemente” outras reuniões, para apoiar e garantir “a procura ativa de emprego” por parte das famílias acolhidas, “através do IEFP”, de “projetos na área da empregabilidade” e “da articulação que se pretende fazer com as empresas locais”.

O objetivo, refere a autarquia, é promover “uma resposta concertada com as principais forças vivas do concelho” e assegurar “alguns postos de trabalho para estas pessoas, com vista a atenuar a instabilidade vivida face ao conflito no seu país de origem e consequente crise humanitária daí advinda”.

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Correio Alentejo

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