O Governo, através do Ministério do Trabalho e Segurança Social, prepara-se para lançar um concurso nacional no valor de 17 milhões de euros, com o objectivo de aumentar o número de vagas financiadas pelo Estado nos serviços prestados por instituições particulares de solidariedade social (IPSS) ou misericórdias. O procedimento deve avançar lá para Abril e destina-se a todas as instituições que tenham vagas não financiadas pelas Segurança Social, sendo provável que tenha maior impacto nos lares de Terceira Idade.
“Vamos fazer uma mudança que é passar de decisões mais ou menos discricionárias para um concurso. […] E todas as instituições que achem que estão sub-financiadas – têm, por exemplo, 50 vagas, mas só têm apoios para 30 –, podem concorrer”, explica o ministro Vieira da Silva citado pelo jornal “Público” da passada terça-feira, 28 de Fevereiro.
Feitas as contas, este concurso poderá representar a comparticipação pública, através da Segurança Social, de mais quase 4.000 vagas em estruturas residenciais para idosos de todo o país, incluindo no Baixo Alentejo. E sabendo das dificuldades que muitas IPSS enfrentam e da enorme lista de espera que muitas têm de gerir, esta é, sem dúvida, uma excelente notícia. Porque um concurso público, feito com transparência, poderá ser a solução para ultrapassar os habituais “escolhos” dos rácios e das estatísticas, que apenas complicam o que é simples: solucionar o problema da falta de vagas nos nossos lares para dar resposta à necessidades dos idosos, que merecem dignidade, respeito e cuidados de qualidade no “Outono” das suas vidas.

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O funcionário público João Luís Silva, de 65 anos, é o candidato do PS à Junta de Freguesia de Entradas, sempre liderada por maiorias comunistas,