Na última década, o Baixo Alentejo (e o resto do Alentejo!) assumiu um papel fulgurante no sector dos vinhos. Graças a um quadro favorável que tem pouca comparação com grande parte do mundo, desde o clima às horas de Sol, passando pelas terras e por uma velha sabedoria, a nossa região conseguiu assumir-se como decisiva para a produção e para o consumo de vinhos em Portugal.
Mas, convenhamos, o Sol e as terras já cá estavam há muito tempo e este “boom” nunca tinha surgido. O que verdadeiramente mudou foi a soma de outros factores que, numa quase sinfonia, fizeram nascer esta nossa “galinha dos ovos de ouro”.
Além da grande inteligência demonstrada por muitos empresários, a sua capacidade de investimento e os financiamentos comunitários, não podemos ignorar a mestria emergente de um número relevante de enólogos que fez vingar a sua arte a um nível sem precedentes.
A par de tudo isto, com a boa conjugação de que já falámos, tem havido saber e competência para trabalhar muito bem os planos de marketing, a imagem e a promoção, os canais da restauração e os mercados externos, que especialmente em países como o Brasil e Angola, parecem totalmente rendidos aos nossos vinhos.
Em síntese, o Alentejo é hoje o lugar privilegiado para a produção de vinhos e soube assumir-se como território de excelência para este produto tão nobre e tradicional. E este é apenas um exemplo de uma área em que, como noutras, trabalhando bem e com inteligência, será sempre possível fazer toda a diferença e concretizar projectos capazes de competir com o resto do mundo.

FC Castrense recebe Vila Meã na Taça de Portugal
O FC Castrense recebe neste domingo, 24, pelas 14h00, a formação do Vila Meã (do distrito do Porto), que milita no Campeonato de Portugal, na