A Câmara da vila mineira de Aljustrel solidarizou-se com "a luta justa" dos mineiros das comunidades espanholas de Astúrias, Leão e Aragão, que esta semana chegaram à capital espanhola, após mais de 400 quilómetros de caminhada de protesto.
Numa nota assinada pelo presidente da autarquia, Nelson Brito, o Município justifica a solidariedade com “razões históricas” e lembra que também Aljustrel foi “vítima” da “retórica ultraliberal, que tenta fazer crer que as minas na Europa não são rentáveis e, por isso, não devem ser apoiadas por capitais públicos”.
Segundo o autarca, Aljustrel também “sofreu na pele” o “desinvestimento” e a “descrença dos poderes políticos e económicos” e, por isso, só pode estar “ao lado” dos mineiros espanhóis, “quando reafirmam a viabilidade da exploração mineira nas suas comunidades”.
As minas de Aljustrel “a laborar, exportar minério, gerar emprego e riqueza” é “a demonstração viva” de que o sector mineiro é “viável” e “pode e deve contribuir para o desenvolvimento das regiões deprimidas de Portugal e Espanha” e deve contar com o apoio do Estado, frisa o autarca.
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