O Cine Castrense, no centro histórico de Castro Verde, reabriu portas na passada semana, a 24 de março, depois de obras de requalificação promovidas pela União de Freguesias e avaliadas em quase 200 mil euros.
A requalificação do espaço do antigo cinema de Castro Verde, situado na Rua Campo D’Ourique, foi dinamizada pela União de Freguesias de Castro Verde e Casével (UFCVC), numa empreitada que teve cofinanciamento comunitário, através do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020, e que contou ainda com o apoio financeiro e técnico da Câmara de Castro Verde.
“É uma sala que foi recuperada da forma possível e em que iremos ainda tratar da insonorização, para permitir outro tipo de espetáculos. É um espaço polivalente, que irá dar para tudo, desde a parte desportiva a colóquios, cinema ou bailes”, anunciou o presidente da UFCVC, António José Paulino, na cerimónia de reabertura do equipamento.

O eleito do PS destacou ainda as memórias coletivas de Castro Verde associadas ao espaço.
“Foi nesta sala que se fizeram os primeiros comícios depois do 25 de abril, foi aqui que eu vi o Zeca, esteve cá o Marcelo Rebelo de Sousa num comício do PSD que foi boicotado… Portanto, é uma sala cheia de recordações para todos e que nos dá imenso prazer voltar a abrir”, disse António José Paulino.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Castro Verde, António José Brito, considerou a reabertura do equipamento um “momento muito especial”, dado tratar-se de “um espaço de memória dos castrenses.”
Segundo o autarca, a requalificação do edifício foi “um processo trabalhoso, exigente e difícil”, mas possibilitou a reabertura de “um espaço que, no futuro, irá permitir um conjunto de soluções de diversa ordem para as pessoas do concelho de Castro Verde”.
“Temos agora possibilidade de ter uma sala com todas estas condições para estar disponível para a população”, numa “grande obra, em que a Câmara Municipal – como é sua obrigação – esteve neste processo em todos os momentos”, concluiu.