A Câmara de Almodôvar está a promover um projeto para qualificar os “saberes e sabores tradicionais” do concelho, no sentido de “potenciar a sua visibilidade” e aumentar a “competitividade” dos produtores.
O projeto “Saberes e Sabores Tradicionais – Qualificação dos Produtos Locais para os Desafios do Presente e do Futuro” é dinamizado pelo município almodovarense, em parceria com diversas entidades, entre as quais o NERBE e a Universidade de Évora.
“Este programa visa identificar os produtos que são nossos e qualificar os produtores para uma produção de maior escala, mas mantendo uma ‘traça’ original”, explica ao “CA” o presidente da autarquia, António Bota.
Segundo o eleito, a iniciativa representa um investimento de 350 mil euros, apoiado pelo programa operacional regional Alentejo 2020, e “consiste na promoção da competitividade dos produtos de base local”, para “assegurar as suas especificidades e autenticidade”.
Entre os produtos tradicionais do concelho, António Bota destaca a água-mel, a aguardente de medronho, o queijo de cabra ou o ‘bolo chibo’, “que apenas se faz em Almodôvar. Estes produtos são “muito procurados e apreciados no país e até por turistas”, pelo que, “devidamente qualificados, podem ter um aumento da sua visibilidade e poderão conseguir uma maior capacitação das PME que atualmente os produzem”, diz.
Os trabalhos do projeto “Saberes e Sabores Tradicionais – Qualificação dos Produtos Locais para os Desafios do Presente e do Futuro” arrancam nesta quarta-feira, 25, com uma sessão de apresentação e degustação de produtos em Almodôvar.
Seguem-se iniciativas idênticas em Beja (na segunda-feira, 30) e em Évora (na próxima sexta-feira, 3 de junho).
Mais informação na edição de 27 de maio do “Correio Alentejo”