A requalificação e ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, vai custar 96 milhões de euros (mais IVA), permitindo “manter as atuais valências” e criar “condições para novas áreas”.
O projeto foi apresentado, nesta segunda-feira, 22, pelo presidente da administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, José Carlos Queimado, aos autarcas do distrito de Beja, numa reunião realizada na sede da CIMBAL.
Segundo a Comunidade Intermunicipal, em comunicado enviado ao “CA”, o projeto da ULSBA “prevê a construção de um novo edifício e a requalificação do existente”, que está em funcionamento “há mais de 50 anos”, encontrando-se “manifestamente desadequado para a prestação eficaz de cuidados de saúde, quer do ponto de vista dos espaços, assim como das condições das suas componentes técnicas”.
“Pretende-se também terminar com os serviços em contentores”, acrescenta a CIMBAL, considerando que “esta será uma intervenção estruturante, permitindo, após a sua conclusão, o acesso a serviços públicos de saúde de qualidade, aos habitantes do Baixo Alentejo, evitando inúmeras deslocações a outros hospitais”.
As obras de requalificação e ampliação do Hospital de Beja irão assim permitir “manter as atuais valências, criando condições para novas áreas”, nomeadamente “cirurgia vascular; dermatologia; endocrinologia e nutrição; nefrologia; gastroenterologia e reumatologia, assim como uma unidade de cuidados paliativos”.