A agricultura será um setor prioritário para os futuros deputados do PS no Parlamento Europeu, onde irão lutar por uma nova Política Agrícola Comum (PAC), garantiu esta terça, 21, o candidato socialista às Europeias Pedro do Carmo.
“O PS tem de olhar mais para a agricultura e tem de aprender com os erros, assim como a PAC tem de aprender com os erros”, afiançou Pedro do Carmo ao “CA”, após a reunião com a direção da Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB), em Castro Verde, e antes de uma visita aos seus campos de ensaio.
Além de Pedro do Carmo, a comitiva do PS integrou ainda os candidatos às Europeias Ana Catarina Mendes, Francisco Themudo e Margarida Cardoso.
Antes do Campo Branco, os socialistas visitaram também a zona de Montes Velhos, no concelho de Aljustrel, reunindo com a Associação de Beneficiários do Roxo e conhecendo alguns investimentos de aproveitamento fotovoltaico para irrigação dos campos.
“Fizemos questão de estar no Baixo Alentejo e visitar estas duas realidades, uma agricultura de regadio, reconhecendo que é todo este investimento da Europa que tem permitido esta agricultura competitiva e esta nova realidade agrícola, e uma agricultura de sequeiro, onde a relação do agricultor com o ambiente e o mundo rural tem de ser preservada e apoiada”, frisou Pedro do Carmo.
Por isso, continuou o candidato natural de Ourique, deve haver “um olhar diferente da PAC” para estes territórios, sendo necessário alterar a sua “inflexibilidade, a sua rigidez” e a incapacidade “dos regulamentos não preverem que as coisas mudam muito rapidamente”.
“Estamos a meio de uma guerra, tivemos problemas como a pandemia e depois temos uma PAC que define objetivos e parâmetros a sete e 10 anos, que não é possível adaptar à realidade das coisas que mudam de dia para dia”, observou o candidato socialista.
Para Pedro do Carmo, “a PAC tem de estar preparada para os dias de hoje e para a rapidez com que as coisas acontecem”.