Os vereadores do PS na Câmara de Beja apresentaram esta segunda-feira, 24, um balanço “muito negativo” do trabalho da CDU na autarquia nos primeiros 100 dias de mandato.
Em conferência de imprensa, a equipa de vereadores liderada pelo anterior presidente, Jorge Pulido Valente, criticou a “desorganização total dos serviços administrativos e financeiros” e manifestou a sua forte preocupação com aquilo que catalogou como “saneamento político inaceitável”, numa referência ao “afastamento e discriminação de funcionários da Câmara com provas dada de empenhamento, competência, profissionalismo e isenção”.
“Uma atitude inqualificável e antidemocrática” da maioria da CDU, vinca a equipa do PS na autarquia, explicando que, “sem qualquer justificação ou explicação”, há trabalhadores “totalmente desaproveitados, sem objectivos definidos e sem avaliadores identificados”.
Descontentes com a “inércia total” e o “agravamento de problemas que afectam a cidade”, os autarcas socialistas na Câmara de Beja denunciaram também o facto de as despesas da última festa de passagem-de-ano terem sido pagas “ilegalmente” pela Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMAS).
