Os imóveis do Hotel de Moura, da Igreja de Santo Agostinho e do ex-Grémio da Lavoura, na cidade de Moura, foram classificados como conjunto de interesse público.
Os três imóveis integravam originalmente o Convento de São João de Deus, fundado em 1635, e segundo a portaria publicada esta quarta-feira, 7, em Diário da República, assinada pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, a classificação deve-se ao “interesse” do conjunto “como testemunho simbólico ou religioso”.
A classificação, indica a portaria, deve-se também ao valor estético, técnico e material intrínseco, à concepção arquitectónica e urbanística e à extensão e ao que nela se reflecte do ponto de vista da memória colectiva do conjunto dos três imóveis, o qual ocupa um quarteirão da cidade de Moura, “definindo uma frente de rua de significativa monumentalidade”.
