Teatro, circo e dança são os ‘ingredientes’ deste ano da iniciativa “Lavrar o Mira e a Lagoa – As Artes Além Tejo” no concelho de Odemira (e também no de Santiago do Cacém), projeto da cooperativa cultural Lavrar o Mar, com sede em Aljezur, que arrancou em 2021 e que este ano vai decorrer até junho.
A temporada de 2022 do “Lavrar o Mira e a Lagoa” arrancou em fevereiro na aldeia de São Domingos, no concelho de Santiago do Cacém, com a apresentação do espetáculo de teatro documental “Viagem a Portugal – Paragem Alentejo”, uma coprodução da Lavrar o Mar e do Teatro do Vestido, com direção, texto e coordenação da investigação de Joana Craveiro.
Este espetáculo vai ser apresentado em Odemira nos próximo fim-de-semana, dias 11 e 12 de março.
A 18 e 20 de março a sede da Associação Cultural Recreativa Desportiva Zambujeirense, em Zambujeira do Mar, recebe o espetáculo de novo circo “Bibeu e Humphrey”, da companhia francesa L’Attraction Céleste.
Segundo os promotores, em palco, vão estar dois artistas que “tomam nas suas mãos, para se apropriarem e reinventarem, um sentido de jogo teatral clownesco novo, com uma imensa poesia e sensibilidade”.
Esta companhia L’Attraction Céleste vai ainda apresentar, na edição de 2022 do “Lavrar o Mira e a Lagoa”, outro espetáculo de novo circo, intitulado “Bobines”, que “integra o cinema como um utensílio teatral”.
“Bobines” será apresentado de 25 a 27 de março na Associação Cultural Recreativa Desportiva Zambujeirense, em Zambujeira do Mar.
“Não”, o espetáculo teatral criado por Giacomo Scalisi a partir de um diálogo com o escritor Afonso Cruz, volta a surgir na programação deste ano, com sessões a 15 e 16 de abril, na igreja da Misericórdia em Odemira.
Uma semana depois, a 25 de abril, a companhia de circo contemporâneo francesa XY apresenta, em Odemira, “Les Voyages”, em que 20 artistas partem “à descoberta de como a linguagem acrobática pode refletir e reinterpretar o espaço público”.
Por fim, em junho, a companhia de novo circo francesa Barolosolo vai apresentar “Balad’O”, no Jardim Ribeirinho de Odemira (dias 4 e 5).
“É um espetáculo de circo aquático onde os artistas partem em viagem e se transformam pelo caminho”, com fogo de artifício e um baile como “final deste percurso fantástico”.
Foto: (c) Jean-Marc Héliès
