“A Herança de D. Frei Manuel do Cenáculo, 200 Anos Depois: Perspectivas de Futuro” é o título do colóquio que se inicia esta quarta-feira, 30, às 9h00, no Centro de Artes de Sines.
Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814) foi bispo de Beja e arcebispo de Évora, sendo que a ele se deve a criação da Biblioteca Nacional, no século XVIII, no reinado de D. José.
O colóquio é aberto pelo presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, e conta com a presença de vários investigadores, entre eles José António Falcão, director do departamento histórico e artístico da Diocese de Beja e presidente do OPART- Organismo de Produção Artística, que gere o Teatro S. Carlos e a Companhia nacional de Bailado, que irá apresentar a comunicação “Na Senda de Cenáculo: Trinta Anos de Investigação e Salvaguarda do Património Religioso do Alentejo Meridional”.
Entre outros participantes, Ricardo Estevam Pereira, do Museu de Sines, vai abordar “O Legado Pluridisciplinar de Cenáculo: Um Desafio Para os Nossos Dias” e Inês Vaz Pinto, Ana Patrícia Magalhães e Patrícia Brum irão falar sobre a estação arqueológica de Tróia, em Grândola, dois séculos depois de Cenáculo.
Como bispo de Beja interessou-se pela arqueologia iniciando uma colecção de artefactos e, em 1790, fundou a Academia da Imaculada Conceição, destinada a divulgar a devoção pela Virgem Maria na Diocese bejense, recém-restaurada.
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