O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) exige uma imediata intervenção do Ministério da Saúde no caso de um médico demitido pela administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
Em comunicado, o SMZS revela que o médico em questão, director de um dos serviços de medicina do Hospital de Beja e director do departamento das especialidades médicas, foi demitido na quarta-feira, 1, pela administração da ULSBA, por intermédio da sua directora-clínica, sem lhe ser apresentada “qualquer fundamentação”.
“Tratou-se de uma comunicação verbal e sem qualquer deliberação escrita, o que torna tal acto desprovido de legitimidade legal”, argumenta o Sindicato, acrescentando que “o que está em causa em mais esta grave situação é a total impunidade de actuação de grupos de nomeados políticos, que utilizam os serviços públicos de saúde como se de feudos pessoais se tratassem”.
Segundo o SMZS, o médico em causa “é um profissional prestigiado, com um longo percurso profissional e que tem desenvolvido uma intensa acção pessoal e profissional na dinamização e diferenciação crescente dos hospitais referidos como distritais”.
Por tudo isto, o Sindicato “exige a imediata intervenção do Ministério da Saúde na regularização legal desta situação, bem como a inevitável responsabilização dos autores deste processo persecutório inqualificável”.
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