Sete dos 17 médicos cubanos destinados a prestar cuidados nos serviços de saúde do Litoral Alentejano iniciaram esta quinta-feira, 2 funções, depois de credenciados pela Ordem dos Médicos (OM), anunciou a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.
O director do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral (ACESAL), Paulo Espiga, confirmou à Agência Lusa que os novos clínicos "já estão a dar consultas", embora "ainda com o apoio de colegas" e "numa fase de integração e habituação".
No início de Julho, o responsável pelo agrupamento de centros de saúde tinha reconhecido que mais de 44.000 habitantes do Litoral Alentejano estavam sem médico de família.
A situação nos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines tinha-se agravado quando, no final de Junho, os 12 médicos cubanos que ainda exerciam funções regressaram a Cuba, após o período de três anos contratado.
Em comunicado enviado à Lusa, a ARS do Alentejo informou que os sete médicos cubanos recém-chegados foram colocados nos centros de saúde de Odemira, Santiago do Cacém, Sines, Grândola e Alcácer do Sal.
De acordo com a ARS do Alentejo, está previsto que, no decorrer deste mês, "mais dez médicos de nacionalidade cubana entrem em funções, assim que obtenham aproveitamento na avaliação que decorrerá, em breve, na OM".
No final deste processo, segundo a ARS, o Litoral Alentejano "vai ter ao seu serviço um número de médicos cubanos superior" aos 14 clínicos que prestavam cuidados naquela zona "até há pouco tempo".
A ARS do Alentejo adiantou ainda que, além do contributo dos médicos cubanos, o Ministério da Saúde abriu concurso para preenchimento de sete vagas de carenciados em medicina geral e familiar no Litoral Alentejano.
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