A construção da segunda fase do Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT) de Beja vai avançar neste ano, num investimento de quase 2,2 milhões de euros para “incrementar a promoção da inovação” na região alentejana.
Segundo o Núcleo Empresarial da Região de Beja (NERBE), promotor do investimento, este projeto visa “incrementar a promoção da inovação, do empreendedorismo e do desenvolvimento de novas empresas, contribuindo significativamente para a economia regional”.
“É o maior investimento que o NERBE vai ter na sua história”, criando condições para que “projetos empreendedores se possam instalar no Alentejo ou até para que empreendedores locais transformem a sua ideia em negócio”, diz ao “CA” o presidente da associação empresarial, David Simão.
Este responsável acrescentou que a segunda fase do CIBT permitirá igualmente um “trabalho em rede” com as várias infraestruturas do género “espalhadas pelo distrito”, para que este possa “ser uma região muito dinâmica, mas também eficiente e rentável”.
A segunda fase do CIBT representa um investimento elegível na ordem dos 2,2 milhões de euros e um apoio de quase 1,8 milhões do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
De acordo com David Simão, assinado o termo de aceitação com o Alentejo 2030, na passada segunda-feira, 7, o NERBE deverá lançar o concurso para a obra “durante o verão” e, “em setembro, iniciar os trabalhos”, que terão a duração de 24 meses.
A intervenção prevê a criação de 32 espaços de incubação física, uma sala de coworking, três cabines insonorizadas, uma sala de reuniões, duas salas de formação, um mini auditório e duas zonas sociais.
O presidente do NERBE revela que, neste momento, já foram recolhidas “manifestações de interesse para mais de 50% do futuro espaço”.
Ou seja, diz, “aquilo que poderá acontecer é, quando inauguramos a segunda fase, apresentarmos a terceira fase” do CIBT.