Reclusos de Pinheiro da Cruz provocaram "alteração da ordem"

Reclusos de Pinheiro da Cruz provocaram "alteração da ordem"

Um grupo de reclusos do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, em Grândola, provocou na terça-feira, 8, uma “alteração à ordem” para exigir “qualidade e quantidade” dos produtos da cantina, revelou Paulo Limão da Silva, da direção do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).
O mesmo responsável precisou que a alteração à ordem foi promovida por um conjunto de cerca de 100 reclusos, que exigiu “qualidade e quantidade dos produtos existentes à venda na cantina”.
O protesto acabou por ser “resolvido pelo pessoal de serviço” e “não houve necessidade de chamar pessoal que estava de folga, nem de pôr em alerta o Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP)”, acrescentou o sindicalista.
De acordo com Limão da Silva, o grupo de reclusos fez “o chamado levantamento de rancho, faltando à refeição do almoço”, mas “nunca entrou em rota de colisão com o corpo da guarda”.
Por outro lado, o sindicalista explicou que, embora o regulamento interno permita a sua instalação, ainda não foram colocadas as máquinas de venda directa de tabaco e de outros produtos nas alas da prisão.
O responsável do SNCGP lamentou ainda que os reclusos tenham aproveitado “a situação de greve” dos guardas prisionais para, também eles, “colocarem em prática um protesto que poderia ter acontecido noutra altura”.
Os guardas prisionais terminaram esta quarta-feira, 9, o segundo período de greve, que serviu para exigirem alterações ao estatuto profissional, alertarem para a falta de condições de trabalho, ausência de efectivos e problemas de segurança.

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Correio Alentejo

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