Quando falta pouco mais de um ano para concluir o mandato, o presidente da Câmara Municipal de Beja garante que o quadro económico da autarquia está mais desanuviado mas quer continuar a impor um clima de grande exigência nas contas.
<b>Considera que tem conseguido implementar as propostas que apresentaram no projecto “Beja Capital”?</b>
Aquilo que foi referido na altura é que esse projecto teria trabalho para dois mandatos e mais dois anos. Julgo, portanto, que o trabalho está no rumo certo dentro daquilo que são os objectivos e os prazos estabelecidos. Todas as acções e projectos nos sectores fundamentais que contribuem para os pilares do “Beja Capital” estão lançados e em curso. Os resultados estão a aparecer agora e serão mais evidentes no final de um período de intervenção. Daquilo que depende de nós, estamos no rumo e no tempo certos.
<b>Acha que a oposição ainda não conseguiu libertar-se da “pedra no sapato” que representa a derrota de 2009?</b>
Obviamente que sim, mas dentro da oposição distinguiria dois grupos diferentes: um mais ligado e liderado pelo vereador Miguel Ramalho, que é um perdedor neste processo a todos os níveis e não consegue digerir a derrota. Ele é o rosto da oposição terrorista e tem uma atitude muito pouco educada neste processo. Depois, há um outro grupo bem-intencionado que sabe pôr os interesses do concelho acima dos interesses partidários.
<b>Teme problemas na Assembleia Municipal, onde o PS não tem maioria?</b>
Felizmente, até hoje, isso não tem acontecido. Mesmo no último orçamento, em que houve aquele compasso que foi ultrapassado. Estou confiante no sentido de responsabilidade da maioria na Assembleia Municipal.
<b>Tem tido apoio político do PS? É o partido forte que chegou a reivindicar?</b>
Há sempre os críticos mais agudos dentro do nosso próprio meio. Temos pessoas muito críticas, mas a estrutura partidária tem estado do nosso lado e apoiado, sem se imiscuir no nosso trabalho.
<b>LEIA A ENTREVISTA DE JORGE PULIDO VALENTE NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO DE 3 DE AGOSTO DO "CORREIO ALENTEJO", JÁ NAS BANCAS</b>