PSD critica “chuva” de obras em Odemira

PSD critica “chuva”

O PSD de Odemira critica a “chuva de obras” que tem vindo a ser anunciada pelo executivo da autarquia local, exigindo mais critério na utilização de dinheiros públicos.
Em comunicado, a concelhia laranja sublinha que há alguns meses que “o actual executivo socialista da Câmara Municipal de Odemira anda em grande ‘turbilhão’ pelas várias freguesias do concelho a anunciar obras”, considerando que “estas promessas de novas obras não são alheias ao acto autárquico que se aproxima”.
“Os odemirenses precisam de soluções concretas e que a gestão de dinheiros públicos deve ser criteriosa, procurando que os investimentos projectados fomentem a riqueza e desenvolvimento do concelho de Odemira”, vinca o comunicado do PSD, argumentando que algumas das obras anunciada “podem não passar de simples promessas de campanha autárquica” que o tempo se encarregará de “fazer esquecer”, à imagem do já sucedeu com outros projectos.
Entre estes, o PSD de Odemira lembra as promessas de construção de um parque de campismo, restaurante, centro náutico, centro de treinos de alta competição e praia fluvial em volta da barragem de Santa Clara-a-Velha, de zonas de indústria ligeira na zona de Santa Clara-a-Velha/ Sabóia e entre Relíquias/ Colos/ Amoreiras-Gare, de um polidesportivo em Bicos ou de um posto de turismo na freguesia Longueira/ Almograve.
Um apoio de praia e um pavilhão multiusos no Almograve, novos arruamentos e passeios nas localidades das Brunheiras e Foros do Galeado, a criação do mini-eco-bus entre todos os aglomerados envolventes à vila de Odemira ou a repavimentação da estrada municipal que liga Vale Ferro à EN 263, na freguesia de Relíquias, são outras das obras que, de acordo com o PSD, foram prometidas e não concretizadas pela autarquia.
Ao mesmo tempo, os responsáveis laranja condenam a inexistência de um Gabinete de Apoio ao Investidor no seio da autarquia e questionam a importância da nova ponte pedonal sobre o rio Mira para o desenvolvimento económico do concelho.
“Como é que essa obra de arte contribui para a criação de empregos e fixação de famílias em territórios de baixa densidade populacional”, perguntam, concluindo que “‘derramar’ dinheiro sobre as freguesias do concelho sem conseguir nada em retorno” só vai “conduzir a um beco sem saída, tendo como exemplo o anterior governo socialista” de José Sócrates.

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Correio Alentejo

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