“Frontal e totalmente” contra: é esta a posição da Concelhia de Castro Verde do PS perante a proposta de lei do Governo para o regime jurídico da reorganização do mapa de freguesias em Portugal, que impede a reposição da freguesia de Casével, extinta em 2013 e agregada na nova União de Freguesias de Castro Verde e Casével.
Segundo os socialistas, e “entre muitos outros requisitos”, a proposta apresentada recentemente pelo Governo à Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) determina que apenas as freguesias com mais de 1.150 eleitores ou, noutros casos, com 600 eleitores e ficarem a mais de 10 quilómetros, em linha recta, da sede de concelho, é que terão a possibilidade de recuperar o estatuto de freguesia.
“Deste modo, se esta proposta tiver aprovação na Assembleia da República, ficará fechada a porta para a reposição da freguesia de Casével. Obviamente, para o PS de Castro Verde trata-se de uma solução inaceitável e com a qual discorda frontal e totalmente”, assume a concelhia do PS, que vai mais longe nas críticas à proposta do Governo: “Os critérios agora definidos são completamente desajustados da realidade da maioria dos territórios de baixa densidade no nosso país”.
Tudo isto leva os socialistas de Castro Verde a, “como sempre defenderam”, exigirem “a reposição da freguesia de Casével”, garantindo que “estarão com toda a firmeza ao lado da população na defesa desse objectivo legítimo e justo”.
