O quadro actual e futuro da economia do concelho de Castro Verde estiveram no centro do debate das Jornadas de Castro, iniciativa que o PS local promoveu no passado sábado, 9.
As Jornadas de Castro 2016 contaram com as participações de José da Luz Pereira (presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco), Nelson Brito (presidente da Câmara de Aljustrel), Filipe Palma (gestor do Alentejo 2020) e Pedro do Carmo (presidente do PS do Baixo Alentejo) e no final António José Brito fez um balanço muito positivo da iniciativa.
“O PS quis contribuir com um conjunto de contributos que apontaram pistas, ideias e até propostas, no sentido de consolidar e de construir as nossas próprias propostas. E desse ponto de vista saímos daqui reconfortados, no sentido em que ficamos com uma ideia muito clara: o poder político em Castro Verde tem feito pouco – quase nada – nesse sentido, ou seja, para a criação de uma alternativa e da diversificação da actividade económica”, que depende “muito da actividade mineira”, frisa ao “CA” o vereador socialista na autarquia castrense.
Para António José Brito, é necessário que a economia local seja “mais larga”, no sentido não depender “exclusivamente da actividade mineira”, daí a discussão do tema.
“Aquilo que queremos propor para o futuro é que, de facto, esse trabalho seja feito e que quem tem a responsabilidade de fomentar o debate e fomentar também o surgimento de novos investimentos que diversifiquem a economia consiga de facto fazê-lo e não fique nestas águas paradas em que tem estado durante estes últimos anos, não conseguindo sequer reflectir e debater estas questões. É o próprio PS, que estando na oposição se encarrega de o fazer”, conclui.
