A Federação do Baixo Alentejo do PS considera que o anunciado encerramento de serviços de Finanças é “um novo e forte ataque” ao interior do país e às suas populações.
Das 14 repartições de Finanças existentes no distrito poderão vir a ficar apenas duas (no pior dos cenários) ou quatro (na melhor das perspectivas), situação a que os socialistas baixo-alentejanos se opõem com frontalidade, dado esta poder conduzir “não só à redução dos serviços públicos de proximidade, mas também ao aumento dos encargos e esforços dos cidadãos em deslocações superiores ao razoável, com maior incidência na população idosa e com maiores carências económicas”.
Para o PS do Baixo Alentejo, o encerramento destes serviços por parte do Governo PSD/ CDS-PP “é fruto de uma visão política de governação contrária ao progresso e ao reforço das condições de acesso e de melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”, indo “além” dos objectivos assumidos no memorando assinado com a “troika” e aumentando “as desigualdades e promovendo a divisão entre cidadãos”.
Esta medida “resultará em decréscimo significativo da oferta e do potencial das regiões do interior, afectará a captação de investimento e é contrária às políticas elementares e desejáveis de fixação de população”, conclui a Federação do Baixo Alentejo do PS.
