A Câmara de Castro Verde promove nesta quarta-feira, 15, pelas 21h00, uma sessão pública de apresentação do projecto de eequalificação da Escola Secundária local. A iniciativa irá decorrer no Fórum Municipal e acontece depois de, no início deste ano, o projecto ter sido aprovado em reunião de Câmara, com os votos favoráveis dos eleitos do PS e a abstenção dos vereadores da CDU.
As obras de requalificação da Escola Secundária de Castro Verde representam um investimento de cerca de 2,7 milhões de euros, dos quais 1.550.000 euros são referentes à primeira fase da intervenção e os restantes 1.234.000 euros à segunda fase.
“Dada a urgência desta obra, sobretudo devido ao elevado nível de degradação actual dos edifícios, neste momento está planeado que a mesma será desenvolvida em duas fases: a primeira, centrada exclusivamente no edifício do bloco de salas de aula, e a segunda focada no edifício polivalente, da cantina e de serviços administrativos do estabelecimento de ensino”, explica o presidente da autarquia.
De acordo com António José Brito, a Câmara Municipal, que ao abrigo de um acordo com o Ministério da Educação assumiu a gestão de todo o processo, “já formalizou uma candidatura no âmbito do Alentejo 2020 para assegurar 85% de financiamento do investimento com fundos comunitários.
“Ao mesmo tempo, tem mantido negociações com o Ministério da Educação para consolidar o financiamento, sendo certo que a autarquia está disponível para assumir igualmente uma parte relevante neste capítulo, além de já liderar toda a gestão do processo”, acrescenta a mesma fonte.
Segundo o autarca, a requalificação da Escola Secundária “afigura-se como um investimento estratégico para o futuro e para a afirmação territorial de Castro Verde, também no plano da Educação”.
António José Brito revela ainda que a intervenção prevista “pretende dar uma resposta adequada às necessidades, objectivos e caraterísticas da comunidade escolar e contempla a recuperação e modernização dos edifícios existentes, corrigindo problemas de construção e infra-estruturais, muitos deles adquiridos ao longo dos últimos 33 anos”.
