Práticas artesanais promovidas em Odemira

Viola campaniça

A “arte” de construir violas campaniças e a produção de peças artesanais com fibras vegetais silvestres, nomeadamente o esparto, vão estar em foco no Laboratório de Intervenção Territorial “Odemira: Da paisagem à sonoridade”, que vai decorrer neste concelho ao longo do mês de junho.

A iniciativa, que arranca nesta sexta-feira, 31, e se prolonga até dia 30 de junho, é promovida pela Direção Geral das Artes, através do Programa Nacional Saber Fazer, juntamente com a Câmara de Odemira e a CACO – Associação de Artesãos do Concelho de Odemira.

Segundo a autarquia, “este laboratório, integrado no Fórum Artes e Ofícios: Transmitir o Fazer, tem por objetivo dar a conhecer duas grandes áreas de produção artesanal que marcam a região”, nomeadamente “a construção da viola campaniça e a produção de peças artesanais com fibras vegetais silvestres, com especial destaque para o esparto”.

A Câmara de Odemira acrescenta que a iniciativa do Programa Nacional Saber Fazer “configura uma proposta de dinamização local das práticas artesanais com maior expressão regional, através do encontro, da cocriação, interdisciplinaridade e experimentação”.

“Os Laboratórios de Intervenção Territorial promovem um diálogo entre diferentes interlocutores de diversas áreas, tendo como preocupação dar voz aos profissionais que se encontram no centro do conhecimento técnico, produção, distribuição e comercialização dos produtos que desenvolvem nas atividades em destaque”, reforça o município.

O Laboratório de Intervenção Territorial “Odemira: Da paisagem à sonoridade” arranca nesta sexta-feira, 31, com uma oficina de esparto no Agrupamento de Escolas de Sabóia, com Bruno Constâncio e Ana Gabriel Mendes, e outra de construção de viola campaniça nos agrupamentos de escolas de Odemira e de Vila Nova de Milfontes, com Pedro Mestre, Carlos Loução e João Loução.

No sábado, 1 de junho, Bruno Constâncio e Vitória Pacheco dinamizam uma oficina de esparto no espaço CRIAR, em Odemira, enquanto a Oficina de Viola Campaniça Mestre Daniel Luz recebe uma oficina de construção de viola campaniça, com Daniel Luz e Manuel Vilela.

Ainda neste sábado, pelas 17h30, está prevista a inauguração da exposição “Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber-fazer ancestral”, patente na Biblioteca Municipal José Saramago e que integra peças produzidas em Odemira, numa cerimónia que contará com a presença do diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues.

Por fim, no domingo, 2, terá lugar uma saída ao campo para colheita do espaço, acompanhada por Vitória Pacheco.

Ao longo do mês de junho serão igualmente promovidas visitas guiadas à exposição “Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber-fazer ancestral” e também ao Centro de Valorização da Viola Campaniça e do Cante de Improviso, em São Martinho das Amoreiras.

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