PCP reuniu com IPSSs do distrito

PCP reuniu com

O PCP vai continuar a exigir ao Governo “medidas concretas” que assegurem o reforço dos apoios ao funcionamento das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do distrito de Beja, “salvaguardando os interesses e direitos dos seus trabalhadores, utentes e famílias”.
O compromisso dos comunistas surge na sequência da audição on-line, realizada na passada semana, promovida pela Direcção da Organização Regional de Beja (DORBE) do PCP com IPSSs do distrito.
Em comunicado, o PCP “reconhece o trabalho meritório destas instituições”, considerando “que é da maior importância a acção destas instituições como complemento das redes públicas na saúde, na educação e na protecção social, entre outras”.
Por isso mesmo, acrescenta a DORBE, “entendemos que o Estado não pode transferir responsabilidades para as IPSSs à custa da disponibilidade voluntária dos seus dirigentes e sem ter em conta os direitos dos trabalhadores das IPSS e as necessidades de quem necessita do apoio destas instituições”.
Segundo o PCP, as várias IPSS que participaram na Audição Pública colocaram “várias preocupações”, “desde a manutenção e reforço dos acordos celebrados entre a Segurança Social e estas instituições, entre outras medidas excepcionais que visem por um lado salvaguardar as instituições em dificuldade, por outro de modo a que estas possam cumprir as suas responsabilidades em particular para com os seus trabalhadores, mas igualmente, para com os seus utentes e famílias”.
“Foi ainda muito referida a falta de apoio em equipamentos de protecção individual, tão necessários nestas instituições, de forma aumentar as medidas de contenção e proteção do surto, bem como a necessidade de realização de testes aos trabalhadores e utentes, sobretudo em lares da Terceira Idade e estruturas residenciais”, continua a DORBE.
Por tudo isto, o PCP assume “o compromisso de continuar a exigir ao Governo que intervenha com medidas concretas que visem a assegurem o reforço dos apoios ao funcionamento das instituições, salvaguardando os interesses e direitos dos seus trabalhadores, utentes e famílias”.
“Num contexto em que as IPSS do distrito irão assumir ainda um papel mais preponderante durante o surto epidémico e no pós-surto epidémico, torna-se imprescindível a aplicação de outra política também junto deste sector, podem contar as IPSS do distrito e os seus trabalhadores com PCP para intensificar a luta pela resolução dos seus poblemas”, conclui o comunicado dos comunistas.

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Correio Alentejo

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