O PCP considera que a proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2018 apresentada pelo Governo do PS representa “uma reposição de rendimentos e direitos”, mas “continua a não dar os sinais para um avanço consistente nos investimentos de que a região necessita”. Em conferência de imprensa realizada nesta segunda-feira, 30, o deputado do PCP eleito por Beja destacou o facto de o OE 2018 prever “o aumento das pensões de reforma e o novo aumento extraordinário”, mas lamenta que a “obsessão pelo défice” leve o Governo “a não fazer os investimentos” de que o Baixo Alentejo necessita.
“Por exemplo na manutenção de material circulante na ferrovia e no não investimento nas ligações ferroviárias a Beja; no não investimento na rede viária como é exemplo o IP8, na ligação Beja-Santa Margarida do Sado. Opção com efeitos também nos serviços de Saúde e nos estabelecimentos de ensino a quem falta investimento estruturante. Estão nesta condição, por exemplo, as escolas secundárias de Serpa, Castro Verde e Odemira, sobre as quais nenhum investimento é possível escrutinar na proposta de OE”, critica João Ramos.
O deputado comunista lamenta ainda que o aumento das transferências para as câmaras municipais e juntas de freguesia do distrito de Beja seja inferior aos de 2017, “o que significa que está ainda mais longe o cumprimento da Lei das Finanças Locais”.
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