Parque de Ciência e Tecnologia em Évora conta com 25 empresas

Parque de Ciência e Tecnologia

Vinte e cinco empresas e mais de 70 postos de trabalho foram criados no primeiro ano e meio de funcionamento do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA), em Évora.
"O parque tem 25 empresas e contribuiu directamente para a criação de mais de 70 postos de trabalho directos e qualificados", avança à Agência Lusa o director-geral do PCTA, João Carlos Mateus, a propósito dos primeiros 18 meses de funcionamento da infra-estrutura.
O responsável ressalva que nesta contabilidade "não está ainda incluída, talvez, a maior âncora" do PCTA, que é o centro de serviços remotos da empresa Capgemini, anunciado em Maio e que vai abrir em Setembro, prevendo a criação de até 150 postos de trabalho.
"A Capgemini está em fase de recrutamento" e, nas instalações provisórias do parque, na Universidade de Évora, a empresa "está a fazer, quase todos os dias, um conjunto de entrevistas" para "contratar cerca de 50 pessoas para iniciar a actividade em Setembro", diz.
Além deste projecto, João Carlos Mateus destaca que, nas últimas semanas, foi inaugurado um parque solar com tecnologia fotovoltaica de concentração da Glintt Energy, num investimento de cinco milhões de euros, e criadas quatro spin off’s (empresas nascidas de um grupo de pesquisa).
De acordo com o director-geral do PCTA, no final de 2013, na altura com 17 empresas, o volume de negócios ascendia a 17 milhões de euros, dos quais 25 por cento com origem na exportação.
"Não temos dados relativamente a 2014, mas tudo leva a querer que estes valores são muito mais altos que os já alcançados em 2013", refere, adiantando que Europa, EUA, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Tanzânia e Emirados Árabes Unidos eram os principais mercados.
O responsável dá como exemplo a empresa AlentApp, que desenvolve aplicações para telemóveis, como caso de sucesso, indicando que foi "criada em Maio e que já tem em carteira de clientes muitos milhares de euros de vendas de produtos e serviços".
O PCTA é uma vertente do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT), que envolve 21 parceiros, de entre os quais a Universidade de Évora, os politécnicos de Beja, Portalegre e Santarém, empresas e outras instituições da região.

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Correio Alentejo

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