A extinção da paragem dos comboios da Linha Regional do Sul na estação de Luzianes-Gare, no interior do concelho de Odemira, está longe de ser bem aceite pelo presidente do Município local, que contesta a argumentação de “elevado prejuízo financeiro” e falta de procura” apresentada pela CP – Comboios de Portugal.
“Qualquer dos argumentos não me convence por duas razões. Por um lado, porque é necessário assegurar um serviço público mínimo, especialmente em zonas de baixa densidade como esta e onde escasseiam transportes públicos. E por outro lado, porque os cerca de dois milhões de euros que nos apresentaram como prejuízo de certeza que não dão um valor per capita mais elevado quando comparados com os prejuízos do Metro de Lisboa, da Carris ou da Transtejo”, sublinha ao "CA" José Alberto Guerreiro.
Além do mais, o autarca odemirense garante que o facto do Intercidades ter começado a parar, ainda que experimentalmente, na estação de Santa Clara-Sabóia não atenua a perda do comboio regional.
“Não trocámos um comboio pelo outro. O Intercidades justifica-se e estamos em crer que passado o período experimental a avaliação será de que é para continuar. E queremos o nosso comboio regional de volta, porque não é justo que as populações de Amoreiras-Gare, Pereiras-Gare e Luzianes-Gare não tenham possibilidade de se deslocar para Setúbal, Lisboa ou Faro” por essa via, acrescenta José Alberto Guerreiro.
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