Obras paradas na concessão rodoviária do Baixo Alentejo e trabalhadores em "lay-off"

Obras paradas na concessão rodoviária do Baixo Alentejo e trabalhadores em "lay-off"

A Tecnovia afirmou que o processo de <i>lay-off</i> a que vai proceder vai abranger "cerca de 330 trabalhadores", de acordo com um comunicado da administração da empresa de construção.
"Em virtude de motivos e circunstâncias de natureza económica, de mercado e estruturais, a Tecnovia viu-se forçada a iniciar, na presente data, um processo de <i>lay-off</i> [suspensão temporária dos contratos de trabalho] que envolve cerca de 330 trabalhadores", lê-se na nota divulgada esta semana.
A empresa justifica ainda a decisão com "o actual desajustamento entre as obras em carteira e a capacidade instalada da empresa, decorrente essencialmente da acentuada diminuição do investimento público, da continuada redução do número de concursos públicos abertos e adjudicados e da suspensão dos trabalhos nas sub-concessões do Baixo Alentejo e do Algarve Litoral".
Por isso, informa a Tecnovia, a decisão de "reduzir ou suspender a prestação de trabalho do referido universo de trabalhadores" tornou-se "inadiável", embora se trate de uma medida temporária, já que a empresa prevê "o reforço da carteira de encomendas, sobretudo no mercado internacional".
A empresa esclarece ainda que vai garantir a execução de todas as obras e trabalhos actualmente em curso.
O Grupo Tecnovia é constituído pela Tecnovia SGPS, Tecnovia Madeira, Tecnovia Açores, Tecnovia Angola, T-Internacional Marrocos, Tecnovia Brasil, Tecnovia Ambiente, Tecnovia Parques e Tecnovia Cabo Verde.
A concessão rodoviária Baixo Alentejo, cujo contrato foi assinado em Janeiro de 2009, foi adjudicada ao Grupo Estradas da Planície, liderado pela Edifer e no qual se inclui várias empresas, entre as quais a Tecnovia.
Esta inclui a construção de 124 novos quilómetros e a exploração e conservação de 220 já em serviço.

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Correio Alentejo

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