Um novo museu interactivo dedicado ao período megalítico está a "nascer" em Mora, num projecto "inovador" que envolve a recuperação da antiga estação ferroviária da vila e um investimento de 2,5 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Mora, Luís Simão, afiança à Agência Lusa que o futuro Museu do Megalitismo vai ser um "equipamento inovador" e de "referência a nível nacional", realçando que o espaço vai possibilitar aos visitantes "sentirem-se envolvidos por aquela época".
"Museus onde estão expostas peças megalíticas há muitos, mas nós, além disso, queremos ir mais longe, porque os museus afirmam-se pela diferença", afirma, avançando que uma das principais "atracções" será um holograma de um homem das cavernas.
O futuro Museu do Megalitismo vai ocupar as antigas instalações da estação ferroviária de Mora e um edifício que está a ser construído de raiz num espaço contíguo.
A obra envolve um investimento global de 2,5 milhões de euros, sendo financiada a 85 por cento por fundos comunitários e o restante pelo Município.
O autarca alentejano indica que os trabalhos já arrancaram no terreno e que estão a decorrer em "bom ritmo", referindo que, actualmente, "estão a ser feitas as fundações do novo edifício e demolições no edifício da antiga estação".
"Trabalhamos para criar valências que possam fazer com que as pessoas visitem o concelho de Mora e possam permanecer aqui mais tempo", diz Luís Simão, salientando que o museu "vai ser uma complementaridade do Fluviário de Mora", aberto há já alguns anos na periferia da vila.
De acordo com o presidente do Município, uma das vertentes do equipamento será a apresentação de peças megalíticas recolhidas no concelho, já que em Mora "foram encontrados muitos objectivo megalíticos e todos os anos são encontradas novas peças".
Para o espaço, está também prevista a instalação de outras valências, nomeadamente uma biblioteca, um espaço Internet e uma área para exposições temporárias, actualmente localizada na Casa da Cultura da vila.
