A nova Política Agrícola Comum (PAC) vai “simplificar” os apoios aos pequenos agricultores e retirar a “teia burocrática” que estes enfrentavam, destacou esta quarta-feira, 9, o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva.
“Houve um grande esforço de simplificação de tudo o que está ligado aos pequenos agricultores, no âmbito do 1.º pilar da PAC, que tem a ver com as ajudas directas e que entra em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2015”, disse.
Segundo o governante, o objectivo é “retirar de cima dos pequenos agricultores a teia burocrática grande” que enfrentavam e “simplificar todos os pagamentos e apoios”, entre outras vertentes.
“E dá-se também fôlego às iniciativas Leader, que têm carácter local, acabando por estar relacionadas com as explorações agrícolas”, acrescentou.
O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural falava à Agência Lusa em Évora, depois de participar no seminário "Agricultura Familiar e Sustentabilidade dos Territórios Rurais", na universidade local.
Alertando tratar-se de um conceito vasto, Francisco Gomes da Silva afirmou que “a agricultura familiar não se esgota na pequena agricultura”, pois, abrange, igualmente, “grandes explorações”.
“Hoje em dia, quase toda a agricultura portuguesa é agricultura familiar”, embora o país tenha uma grande diversidade de explorações agrícolas, e a nova PAC pretende simplificar” a vida de “todos os agricultores”, sublinhou.
“Houve uma preocupação grande, não só dentro da PAC, mas também no Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020, para adequar os instrumentos e subir os níveis de apoio”, por forma a mostrar que “a agricultura é importante para o país e que não podemos descuidá-la”, disse.
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