Nelson Brito: “Sou candidato para servir o Baixo Alentejo”

Nelson Brito:

Nelson Brito explica que a sua candidatura à presidência da Federação do Baixo Alentejo do PS é “um somatório de vontades, de valorização da militância e da política como bases fundadoras de um partido democrático e com o histórico e a responsabilidade que o PS tem”.

Por que razão devem os militantes baixo-alentejanos do PS elegê-lo, a 14 de Março, presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS?
A minha candidatura nasce a partir do desafio e da vontade dos militantes que me foram transmitindo a vontade de protagonizar uma liderança para o novo ciclo da Federação. É uma candidatura consciente,  livre, assertiva, construtiva e mobilizadora da vontade do militantes de termos um partido mais interventivo e activo na afirmação dos interesses do Baixo Alentejo. Esta candidatura não é a candidatura de um homem só nem de um só homem – é um somatório de vontades, de valorização da militância e da política como bases fundadoras de um partido democrático e com o histórico e a responsabilidade que o PS tem. E tenho o dever, para além da honra, de colocar ao serviço do PS e da nossa região todo o capital de conhecimento  e de experiência que adquiri enquanto presidente da Câmara de Aljustrel. Não sou candidato para provar nada a ninguém nem a mim próprio, não sou candidato contra ninguém, muito menos contra camaradas meus que respeito e com quem conto para fazerem comigo o caminho das vitórias do PS. Sou candidato para servir o Baixo Alentejo e honrar o PS com a afirmação do seu projecto político em prol dos baixo-alentejanos. Comigo estão centenas de militantes em todo o distrito e desejo poder contar com o voto de cada um para consolidar um projecto de futuro.

Qual a principal linha de orientação da sua candidatura e proposta política?
Auscultei os militantes do PS Baixo Alentejo em reuniões, recebi contributos e realizamos a conferência “Desafios do Baixo Alentejo”, gerando assim um projecto político abrangente e credível. Não se lideram projectos contra o pensamento comum. É desta força comum que nasce a nossa proposta política, assente em quatro eixos de intervenção principais. Desde logo as pessoas, como prioridade central de uma estratégia de desenvolvimento pensada para as próximas décadas, que sirva a região com melhores cuidados de saúde, mais acesso à educação e à qualificação, a empregabilidade, o envelhecimento, a cidadania activa e a necessidade de repovoamento da região. Sem pessoas não há desenvolvimento! Depois a água como elemento transversal às políticas de desenvolvimento económico e de fixação de população. A preocupação emergente das alterações climáticas que condiciona os eco-sistemas, que reduz a capacidade de abastecimento de água a populações, à agricultura e à indústria e a necessidade de pensarmos a médio e longo prazo em soluções que protejam o meio-ambiente e garantam reservas de água para o futuro. Há ainda a Regionalização, o aspecto central da estratégia de desenvolvimento da região com a criação do Baixo Alentejo, esse território inspirador, com potencialidade e que se deve assumir como o centro de uma nova realidade regional do sudoeste ibérico, a partir das suas infra-estruturas principais: o porto de Sines e o seu complexo, o aeroporto de Beja, o empreendimento de Alqueva e a ligação da A26 entre Sines e Espanha, entre outros projectos fundamentais. O Baixo Alentejo, enquanto região, será o novo motor de desenvolvimento, atractivo e impulsionador de novos investimentos públicos e privados. E por fim, mas muito importante para a vida do PS, a necessidade de modernização e de organização de uma Federação vencedora, capaz de corresponder à militância e aos desafios eleitorais, capaz de afirmar esta visão de futuro e de construir muitas soluções a partir do projecto autárquico do Partido Socialista já em 2021.

Se for eleito presidente, qual será a grande prioridade do PS Baixo Alentejo nos próximos dois anos?
Centrar a acção política do PS nas pessoas, na valorização da cidadania. É a partir da mobilização da sociedade que construíremos o projecto do Baixo Alentejo para o futuro. Mas sem pessoas não há desenvolvimento, esta máxima não me sai da cabeça! É uma realidade com a qual convivo como autarca de um concelho de interior. Sei o que são as dificuldades e quão difíceis são os combates para conseguir captar investimentos que criem empregos e estanquem a saída de população. Tenho passado por isso, com casos de sucesso mas também com muitas dificuldades em aceitar que isso seja tão difícil para nós, políticos, mas sobretudo para as pessoas. Esses são os desafios da nossa região: garantir qualidade de vida e emprego a quem cá está e conseguir ainda atrair mais população. Para isso precisamos de um motor de desenvolvimento e acredito que essa força é o Baixo Alentejo.

O próximo mandato é marcado pelas Autárquicas 2021 – que metas define para essas eleições no que ao PS diz respeito?
O Partido Socialista é o partido com mais autarquias no distrito de Beja. Tem a responsabilidade de ser candidato a vencer todas as autarquias onde se candidata. Não se trata de uma meta, de um objectivo ou de um desejo. É um dever do PS ser projecto vencedor em todos os concelhos. Temos esse dever político, cívico e ético com os cidadãos. Estamos aqui para servir as pessoas e para servir os territórios, e somos capazes de o fazer como tem sido demonstrado por onde o PS tem governado autarquias, com responsabilidade, com empenho e com resultados de modernização e de progresso inquestionáveis. É preciso que o PS ganhe a confiança dos cidadãos para dar o seu contributo, com humildade e sem usar as pessoas para fins partidários de sobrevivência política. O nosso projecto político são as pessoas e as pessoas estão acima do próprio PS, são a essência da sua matriz humanista. Não apresentamos candidatos para vencer eleições, apresentamos candidatos para cumprir mandatos com competência e dedicação e honrar os compromissos com os cidadãos ao fim de quatro anos.

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