O Museu da Escrita do Sudoeste (MESA) regressou no passado sábado, 15, à sua “casa original”, na Rua do Relógio, no “coração” da vila de Almodôvar, depois de obras de reabilitação e ampliação promovidas pela Câmara Municipal que custaram cerca de 500 mil euros.
“O museu foi ampliado para o dobro do espaço e conta também com uma área pedagógica para poder ensinar às crianças aquilo que é a nossa história, a nossa cultura e os nossos antepassados”, frisa ao “CA” o presidente da Câmara Municipal, António Bota.
De acordo com o autarca, a empreitada teve apoio comunitário, através do programa operacional Alentejo 2020, sendo que as obras de reabilitação e ampliação do MESA ascenderam a cerca de 310 mil euros, enquanto o projeto de renovação da museologia e museografia representou um investimento na ordem dos 200 mil euros.
Após estes trabalhos, o MESA ficou “um espaço muito bonito e moderno”, afiança António Bota.
“O museu foi ampliado para o dobro do espaço e conta também com uma área pedagógica para poder ensinar às crianças aquilo que é a nossa história”, frisa o presidente da Câmara Municipal, António Bota
Segundo a Câmara Municipal, o MESA “é o ponto de partida para o entendimento da história de um vasto território que se estende por Portugal e Espanha”, mostrando “a forma ancestral que os povos que habitavam este território há mais de 2.500 anos usavam para comunicar”.
Nesse âmbito, o MESA “é um espaço vivo e em permanente transformação”, onde a exposição “apresenta de forma didática, funcional e estética, a evolução da grafia e do conhecimento escrito”, acrescenta o município.
Trata-se de “um museu único na Europa e no mundo”, tendo expostas “estelas com a escrita mais antiga do mundo”, afiança António Bota, acrescentando: “Está aqui a origem da escrita, um testemunho da escrita que deu origem a outros tipos de escrita, do árabe ao grego, e que passou aqui na nossa região”.